Durante o tratamento é crucial cuidar da saúde mental do diabético porque ela tem potencial para salvar o paciente.
Se no dia a dia já existe uma infinidade de desafios para lidar, administrar o nível de glicose pode significar um peso a mais.
No entanto, no deixe que isso aconteça. É possível controlar o nível de glicose sem que essa tarefa se torne um fardo.
Veja o caminho das pedras para permanecer física e mentalmente saudável por muitos anos.
A saúde mental do diabético é um ponto importantíssimo do tratamento porque ela reflete diretamente no controle da glicemia. O diabetes tipo 1 e tipo 2 exigem atenção em relação à rotina, pois quando ela fica desgastante costuma trazer várias implicações. Descubra, a seguir, qual a relação existente entre o diabetes e o estado emocional do paciente.
É comum a pessoa levar um susto quando recebe o diagnóstico de diabetes e digerir essa notícia é o primeiro desafio dela. Por se tratar de uma doença incurável, essa condição clínica normalmente gera medo, tristeza e ansiedade. No entanto, com informação, disciplina e acompanhamento médico é possível levar uma vida completamente normal.
Existe até um termo da área de psicologia que se refere a dificuldade excessiva de lidar com algo: distresse. Ele surge quando o estresse que a pessoa sente é maior do que o necessário para administrar uma situação e gera ainda mais sofrimento. Isso está associado à complexidade do controle da doença e à sensação de precisar ficar alerta o tempo todo.
Contudo, monitorar a glicemia com frequência e mudar os hábitos é mais fácil do que aparenta. Conheça quais são os principais sentimentos de quem ainda não está à vontade em relação ao tratamento:
O programa Diabetes, eu cuido atua com o objetivo de oferecer todo o suporte necessário ao paciente. Ele pode ser marinheiro de primeira viagem ou alguém experiente, que continua buscando informações para se cuidar melhor. Veja logo abaixo, outros desafios emocionais de quem trata o diabetes.
Da mesma maneira que alguns pacientes perdem o equilíbrio emocional por causa da própria condição de saúde, se estressando com o presente, há outros que sofrem devido ao que pode acontecer no futuro. Esse é um quadro típico de ansiedade. Ele se caracteriza pelo medo e pela angústia irracional em relação ao que pode ocorrer no amanhã, às vezes diante de um contexto de incerteza.
Os principais sintomas da ansiedade são: tremor, tontura, taquicardia, falta de ar, mãos frias, suor excessivo. Esses problemas podem surgir do medo da consequência de perder o controle do nível de açúcar no sangue. Quando ele está muito alto, trata-se de hiperglicemia; se abaixo do desejado, hipoglicemia. Infelizmente, a ansiedade costuma ser mais frequente entre os pacientes que passaram por experiências difíceis nesse sentido.
Outra razão para o surgimento desse tipo de transtorno mental é o medo de complicações como amputação, cegueira, problema renal ou cardíaco. Normalmen paciente que possui esses pensamentos recorrentes apenas piora a própria situação.
Passar desse estágio para o da depressão pode ser rápido se não houver atenção aos sintomas de tristeza e preocupação. Essa doença emocional costuma fazer com que algumas pessoas negligenciem o tratamento, não o levando a sério e, lamentavelmente, deixando de seguir as orientações médicas. As atitudes negativas mais frequentes são:
Caso você tenha uma das atitudes acima, converse urgente com seu médico. A sensação de perda de energia e da vontade de fazer inclusive as tarefas que lhe dão prazer são um sinal sério de alerta. Descubra não apenas como prevenir esses problemas emocionais, mas também eliminá-los da sua vida.
Cuidar da saúde mental é essencial, pois isso não apenas facilita o tratamento, mas também melhora a qualidade de vida. Por meio da administração do estresse tanto em relação ao diabetes quanto às obrigações do dia a dia é que você reunirá recursos emocionais positivos. Veja a seguir uma lista de cinco ações que você pode adotar a partir de hoje:
1 – Educação sobre a doença
Quanto mais informações você tiver sobre o tratamento do diabetes, mais seguro e tranquilo se sentirá para cuidar própria saúde. O conhecimento reduz o nível da incerteza e do medo em relação ao que pode acontecer.
2 – Aceitação e adaptação
Encarar a realidade é o primeiro passo para manter o controle da saúde. Quem muda de mentalidade reduz o fardo de responsabilidade e enxerga o tratamento como sendo a única forma de permanecer saudável.
3 – Transformações realistas
Mudanças rápidas geralmente duram pouco tempo, pois exigem muito esforço e a pessoa acaba se cansando e desistindo. Não tente adaptar todo o cardápio de uma só vez ou se tornar um atleta do dia para a noite. Isso evita frustrações.
4 – Planejamento e organização
Crie uma rotina para mudar a alimentação aos poucos e assim adaptar seu paladar ao novo cardápio. A mesma dica vale para exercícios físicos. Comece treinando apenas 30 minutos, três vezes por semana.
5 – Meditação e relaxamento
Aprenda técnicas que reduzam o nível de estresse e ajudam a manter controle emocional, principalmente no momento dos imprevistos. Elas proporcionam maior clareza mental e resiliência emocional.
Essas dicas dependem apenas de você, e aqui no próprio site do Diabetes, eu cuido há várias informações gratuitas sobre como realizar o tratamento. Além disso, também existem receitas exclusivas, para diabéticos, e todas elas criadas e testadas por nutricionistas.
Saúde mental é um tema sério e às vezes o paciente precisa de ajuda para superar as fases mais difíceis da vida. Elas nem sempre estão associadas ao diabetes, no entanto, a doença tem potencial para agravar o quadro clínico de quem está em tratamento.
Quando “o bicho pega” pode ser necessário contar com psicólogos para “dar a volta por cima” ao receber o diagnóstico e, principalmente, controlar o nível de glicose. Esses profissionais ensinam o paciente a identificar padrões negativos de pensamentos e mudá-los para outros emocionalmente saudáveis. Dessa forma, você terá ainda mais ferramentas para prevenir a ansiedade e a depressão.
Os grupos de apoio voltados a diabéticos também são interessantes porque o paciente pode ouvir histórias de quem está na mesma situação e ver que não é o único a enfrentar essa doença. “Se os outros conseguem se tratar, eu também consigo”, costuma ser um pensamento recorrente de quem participa desse tipo de reunião. Portanto, as pessoas trocam experiências e conselhos valiosos de quem vê a vida como ela é.
O mais importante no tratamento é não se sentir sozinho ou abandonado. Cuide da sua saúde mental, pois dessa forma é possível ter forças para realizar o tratamento sem sacrifício. Comprove por si mesmo que é possível ter qualidade de vida, mesmo com o diagnóstico de diabetes.