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Prato saudável que foi composto com a contagem de carboidratos.
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Contagem de carboidratos é indispensável para pacientes

Todos os portadores de diabetes têm muito a ganhar quando aprendem a fazer a contagem de carboidratos.

Você pode ver essa necessidade como uma estratégia para aumentar o leque de opções do que pode comer em cada refeição.

Imagine como é libertador manter o nível de glicemia sob controle e dessa forma se deliciar com o que você mais gosta.

Aprenda a fazer a contagem de carboidratos e veja quais são as vantagens de levar a sério essa rotina.

 

Cálculo dá maior liberdade para escolher os alimentos

A contagem de carboidratos é mais uma estratégia para se alimentar sem elevar a glicemia, do que uma restrição que limita os prazeres à mesa. Veja esse ponto de vista. Você prefere calcular a quantidade de carboidratos para comer um pouco de tudo, ou ficar sem saber como e quando pode se deliciar?

O paciente que aprende a fazer a contagem de carboidratos tem em mãos uma ferramenta valiosa de libertação. Por intermédio dela, consegue não apenas melhorar a qualidade de vida, mas também prevenir complicações que os altos níveis de glicemia causam à saúde.

Outro benefício dessa estratégia é a possibilidade de ajustar a quantidade de insulina ou demais medicamentos utilizados. As dosagens tornam-se ainda mais personalizadas, de acordo com a necessidade de cada momento. Pense nessas vantagens e aumente seu controle diante do diabetes.

De forma resumida, é possível afirmar que os carboidratos são a principal fonte de energia do corpo. Por isso, uma dieta sem eles pode até colocar a saúde em risco. Os diabéticos devem continuar se alimentando com carboidratos, diferente do que é divulgado na internet. Aliás, veja outras fake news sobre essa doença, e, abaixo, os alimentos com mais carboidratos:

  • Pães
  • Massas
  • Arroz
  • Frutas
  • Cereais.

Como o carboidrato é uma substância que se transforma em glicose durante a digestão, esse processo aumenta naturalmente o nível de açúcar no sangue. Por outro lado, reduzir demais o consumo desses alimentos pode levar a um quadro de hipoglicemia. O equilíbrio que existe no caminho do meio é o mais saudável.

Além disso, cada pessoa tem necessidades próprias, tornando essa contagem individualizada. Ainda é importante lembrar que é o médico quem indica os limites mínimo e máximo para cada paciente.

Descubra como fazer esse cálculo para manter o controle do nível de glicemia.

 

Contagem de carboidratos pode permitir redução da dosagem

Preste atenção. Se os carboidratos se transformam em glicose durante a digestão, você precisa saber quantos gramas dessa substância há em cada refeição. Segundo os médicos, cada unidade de insulina de ação rápida ou ultrarrápida metaboliza aproximadamente entre 10 e 15 gramas de carboidrato.

No entanto, tal cálculo é apenas aproximado, e somente o endocrinologista pode determinar a proporção exata entre ambos. Isso porque a absorção de carboidratos varia de pessoa para pessoa, e o especialista realiza vários testes antes de dar uma resposta precisa. Com essa informação em mãos, você já pode começar sua lição de casa.

Uma forma eficiente de identificar a quantidade de carboidrato nos alimentos é ler as informações nutricionais nas embalagens. Além disso, existem aplicativos que ajudam nesse processo de reeducação alimentar. Mesmo assim, como primeiro passo, você pode começar se baseando na lista abaixo:

  • 1 pão francês: 28 g
  • 1 fatia de pão integral: 15 g
  • 4 colheres de sopa (rasa) de arroz cozido: 20 g
  • 1 concha de feijão cozido: 13 g
  • 100 g de macarrão cozido: 20 g
  • 100 g de cereal: 87.

Some a quantidade de carboidrato em todos os alimentos que estão no seu prato. A partir daí, você tem uma estimativa do quanto a glicemia subirá. Por outro lado, há opções que fazem o nível de glicose ceder, portanto, você pode consumi-las como “contrapeso”.

Utilize as informações sobre a quantidade de carboidrato como um guia que ajuda você a escolher qual alimento comer. Lembre-se de que nenhum deles está proibido, você deve apenas evitar sua glicemia subir além do limite. O segredo está em não abusar.

 

Pequenas mudanças à mesa proporcionam qualidade de vida

Reeducação alimentar é um processo que exige disciplina e conhecimento. Com disciplina, você conquista benefícios imediatos e de longo prazo. Já o conhecimento amplia suas opções alimentares, permitindo inclusive criar uma dieta contendo o que você mais gosta de comer. Basta fazer as combinações nas quantidades apropriadas.

Converse com seu médico sobre esse assunto. Além disso, participe do programa “Diabetes, eu cuido”, porque assim você terá o apoio de que necessita para aprender tudo certinho. Vai descobrir com interpretar as informações nutricionais nos rótulos dos alimentos e a definir a porção exata de acordo com seu perfil de paciente.

É importante medir a glicose antes das refeições para saber em que nível ela está e supor quanto ela pode subir sem ultrapassar o limite. Além disso, a atividade física interfere positivamente nessa variação, permitindo que o paciente coma certos alimentos após os exercícios. Então, se você não passou a manhã ou a tarde toda sentada, terá mais liberdade de escolha no almoço ou no jantar.

Nesse aspecto, uma nutricionista especializada vai não apenas ensinar como fazer a contagem correta de carboidrato dos alimentos, mas também a montar porções equilibradas. Outra forma de se informar está aqui mesmo no nosso site. Temos uma seção exclusiva de culinária para diabéticos, cheia de receitas criadas e testadas por nutricionistas.

A reeducação alimentar começa pela pesquisa para obter conhecimento. Portanto, leia os demais textos do blog, vá até a página de culinária escolher os pratos que pretende provar e veja que a limitação está mais na cabeça do paciente do que na mesa.

Você já sabe fazer a contagem de carboidratos? Entre nas nossas redes sociais e compartilhe como é sua experiência. Sua iniciativa ajudará muitos pacientes que ainda estão se adaptando à nova realidade.