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Médica examina um paciente idoso que está com problema cardiovascular
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Estratificação do paciente cardiovascular muda o tratamento

A medicina preventiva continua avançando e a estratificação do paciente cardiovascular é uma prova de que há maior cuidado com a sua saúde.

Recentemente, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) mudou as diretrizes para o tratamento da doença e isso é bastante benéfico para você.

Trata-se de algumas mudanças que tornam o acompanhamento médico mais próximo e, as decisões dele, personalizadas.

Saiba quais foram as alterações que a SBD estipulou para os médicos e o que elas mudam na maneira de lidar com o diabetes no dia a dia.

 

Novas medidas visam preservar ainda mais o coração do paciente

A estratificação do paciente cardiovascular faz parte da atualização das diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) para o tratamento da doença. Essa determinação permite não apenas a realização de um atendimento mais preciso e personalizado, mas também a prevenção de complicações como AVC e infarto. Veja as mudanças que a entidade implantou visando seu bem-estar.

Em primeiro lugar, essa categorização tem o objetivo de descobrir quais são as chances de um diabético desenvolver doenças cardiovasculares ao longo do tempo. Portanto, elas podem surgir no curto, médio ou longo prazo. Os parâmetros para definir isso são os seguintes:

 

  • Idade
  • Tempo de diagnóstico
  • Presença de comorbidades
  • Resultados dos exames de laboratório.

 

São os dados do paciente que indicam a possibilidade de complicações no decorrer da vida. Quem recebeu o diagnostico há mais tempo, tem hipertensão, colesterol alto, histórico familiar de problemas cardiovasculares precisa de atenção extra.

Tabagismo, consumo de bebida alcoólica e complicações renais são agravantes que aceleram ainda mais o desenvolvimento de doenças no coração. Os médicos cruzam essas informações e incluem a doença cardiovascular nos seguintes níveis de risco:

 

  • Baixo: Não há histórico de problemas desse tipo nem outros fatores de risco. Além disso, o paciente mantém o índice glicêmico sob controle.
  • Intermediário: A pessoa recebeu o diagnóstico há alguns anos, apresenta alterações no metabolismo e tem doenças como obesidade e hipertensão.
  • Alto: Existe registro de problemas cardiovasculares ao longo da vida, falta de controle do nível de glicemia no sangue e outros fatores agravantes à saúde.

 

Os especialistas chegaram à conclusão de que essa divisão ainda permite ajustar o tratamento de forma mais precisa. Isso não apenas em relação aos hábitos do dia a dia, incluindo dieta equilibrada e rotina de atividade física, mas também a respeito do uso de medicamentos.

É disso que trataremos a seguir.

 

Alterações estão ligadas diretamente ao quadro clínico da pessoa

O tratamento do diabetes costuma ser comum para a maioria dos pacientes, porém, ele exige adaptações em casos específicos. Como as complicações no coração e na circulação são normais nesse tipo de enfermidade, a estratificação do paciente cardiovascular é benéfica porque possibilita melhor controle da saúde. Em relação aos cuidados no dia a dia, as providências são as seguintes:

 

Risco baixo – Manutenção da deita equilibrada, da rotina de exercícios e do controle do nível de açúcar no sangue.

Risco intermediário – Médico receita o uso de estatinas e antiplaquetários como forma de prevenção e pede exames mais frequentemente.

Risco alto – A intervenção médica é mais severa, por meio de medicamentos cardioprotetores, de acompanhamento constante com o cardiologista e possivelmente até realização de cirurgia.

 

É importante ter consciência do seguinte: quanto mais personalizado for seu acompanhamento, melhor será o conjunto de alternativas que o especialista indica a você. Com essas mudanças nas diretrizes do diabetes, é mais fácil diagnosticar precocemente problemas cardiovasculares e reduzir o número de mortes dessa natureza em diabéticos.

Na prática, a estratificação do paciente cardiovascular com diagnóstico de diabetes significa um avanço na medicina preventiva. A abordagem individualizada permite um atendimento mais eficaz, pois as providências médicas são bastante precisas para cada caso.

E você, como está controlando seu nível de glicemia? Realiza exames preventivos ligados às doenças cardiovasculares com frequência? Entre nas nossas redes sociais e conte sua experiência de como você cuida do coração.