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Campanha chama a atenção para os cuidados com a saúde

Os cuidados com a própria saúde devem ser tomados o ano todo e não apenas durante este mês, quando é feita a campanha Outubro Rosa no mundo inteiro.

Ela tem o objetivo não apenas de chamar a atenção da mulher em relação aos perigos do câncer de mama, mas também de falar sobre a prevenção dessa doença.

Várias entidades estão disseminando durante a campanha um conteúdo muito rico sobre o assunto. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) colocou em seu site uma palestra bem interessante a respeito.

Com o tema: “Câncer de mama: o que toda mulher precisa saber”, a sanitarista Mônica de Assis falou sobre quem tem mais risco de ficar doente, abordou a importância do diagnóstico precoce e também do tratamento.

Se em condições normais a portadora de diabetes já precisa de cuidados especiais e acompanhamento médico, no caso do diagnóstico de câncer de mama, toda essa atenção deve ser redobrada.

Mesmo assim, os índices de cura são cada vez mais altos porque a tecnologia tem avançado rápido na área médica e novas alternativas surgem para combater tipos específicos de câncer.

Prova disso está num medicamento aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em maio de 2019, para tratar o mais agressivo câncer de mama: o triplo-negativo.

Segundo o médico André Girardi, mastologista, a infecção mamária é outro problema que pode surgir no corpo da mulher. Na portadora de diabetes, ela ganha complexidade em quem tem a glicemia descompensada porque tal alteração a leva a ter maior multiplicação de bactéria na mama.

“Alguns problemas infecciosos podem ser tão difíceis de tratar quanto uma doença oncológica”, declara Girardi. “Uma infecção mamária, às vezes traz mais dificuldade e dano estético do que o câncer de mama”, completa.

Veja aqui o esclarecimento completo sobre essa questão.

Tratamentos atuais são mais eficientes e aumentam a esperança

O Instituto Nacional do Câncer revelou numa pesquisa que em 2018 morreram 17.763 mulheres (e 189 homens) com câncer de mama no Brasil. Claro que a situação é preocupante, mas tal diagnóstico não pode ser visto como sentença de morte.

Isso porque o número de pacientes que se recuperam é bem superior ao de óbitos. Quando a pessoa descobre rápido que tem a doença, o tratamento é bem mais eficaz. Estatísticas mostram que quando o nódulo é inferior a 1 centímetro, o índice de cura chega a 95%.

O aspecto físico é a primeira parte do tratamento e diz respeito tanto à cirurgia, quanto às seções de quimio ou radioterapia. É o período mais difícil de todo o processo, porque mexe muito com o organismo. Receber o apoio da família é muito importante e faz toda a diferença nessa fase.

Quando o pior já passou, o passo mais importante é cuidar da parte psicológica. Autoestima, maternidade e sexualidade entram em pauta para que a vida normal seja retomada no tempo adequando a cada caso. Sem pressa, nem pressão.

Por último e aos poucos, o lado social também é resgatado para que a pessoa feche da melhor forma possível o ciclo de tratamento. Sair com amigos e familiares faz parte do processo de recuperação, pois o ser humano não nasceu para viver isolado. O mais importante é ter em mente que existe vida após o tratamento.

A caminhada é longa, por isso é tão importante cuidar sempre da saúde. Fique alerta aos sinais do corpo mostrando que algo errado está acontecendo. O autoexame e os exames de rotina com seu médico são primordiais para que, caso necessário, um tratamento seja bem sucedido. E a campanha é importantes porque chama a atenção para esse cuidado permanente.