Poucas pessoas conhecem todos os tipos de diabetes e essa doença tem características próprias.
Ela pode surgir por questões genéticas ou a partir dos maus hábitos que a pessoa mantém por muitos anos.
O primeiro passo para não apenas se prevenir da enfermidade, mas principalmente se cuidar corretamente, é manter-se informado.
Veja quais são os principais tipos dessa doença e inicie sua educação em diabetes.
Essa variação da doença é bastante rara e deve ter o diagnóstico preciso para ser tratada com mais eficácia. O Diabetes MODY, sigla para Maturity-Onset Diabetes of the Young (Diabetes de Início na Juventude), chama a atenção por quase nunca aparecer nas estatísticas.
Ela surge a partir de mutações genéticas específicas nas células beta do pâncreas. Além disso, existe 50% de probabilidade de a pessoa ter adquirido a doença de um dos pais. O quadro clínico é bem mais complexo do que o existente no diabetes tipo 2, por exemplo.
Essas diferenças fazem com que seja necessário primeiro descobrir a característica genética do paciente, para depois definir o tratamento mais adequado àquele organismo. Sendo assim, o diagnóstico preciso é traçado por endocrinologistas e geneticistas trabalhando em conjunto.
Há mais um tipo dessa enfermidade, que também merece atenção por sua especificidade. O Diabetes LADA (Diabetes Autoimune Latente do Adulto) pode ser explicado, de maneira simplificada, como a união do diabetes tipo 1 e tipo 2. A maioria das pessoas também não sabe que ela existe.
Tal doença surge a partir de uma reação autoimune, com desenvolvimento lento, baseado na redução gradativa da produção de insulina. Por isso, pode ser facilmente confundida com o diabetes tipo 2, já que é mais detectada em adultos com idade avançada. Seu diagnóstico correto é crucial.
Determinados pacientes precisam começar o tratamento com insulina porque essa medida reduz o progresso da doença. Nunca é demais afirmar que cada organismo é único e depende de soluções personalizadas para responderem da melhor forma possível ao tratamento definido pelo médico.
Como o próprio nome já afirma, esse tipo da doença surge apenas em uma condição bastante específica: durante a gravidez. Isso não significa que a mulher com esse quadro clínico pode ficar totalmente relaxada, sem tomar nenhum cuidado, apenas esperando o dia do parto para o diabetes ir embora.
Isso porque o bebê pode ser afetado por essa condição clínica. Além disso, há risco de o Diabetes Gestacional se transformar em Diabetes tipo 2 após a mãe dar à luz. Nenhuma gestante precisa entrar em desespero, pois os médicos sabem muito bem lidar com essa situação durante o pré-natal.
É por intermédio de mudanças dos hábitos alimentares e da inclusão de uma rotina de exercícios que a futura mamãe consegue não apenas controlar a doença, mas também minimizar as consequências dela para seu filho. Quem segue as orientações do médico, tem enorme chance de ver o Diabetes Gestacional sumir após o parto.
Ninguém sabe completamente por que em certos casos a produção de insulina é insuficiente na infância. As razões mais aceitas estão ligadas a fatores genéticos ou a doenças autoimunes, mas existem outras causas que continuam sendo analisadas pelos cientistas. O mais importante para o paciente no momento é chegar ao diagnóstico preciso do Diabetes Tipo 1 e seguir as orientações médicas.
Quando o pâncreas não produz insulina ou a fornece numa quantidade inferior à conservação da saúde, o paciente precisa aplicar diariamente a injeção dessa substância. Isso faz com que ele mantenha em equilíbrio o nível de glicose no sangue. Além da medicação, a pessoa que tem esse tipo de diabetes precisa se alimentar de maneira adequada à condição de saúde e praticar exercícios físicos regularmente.
A situação não é grave, mas requer cuidados para evitar complicações. O desafio é maior durante a infância, porque as crianças precisam compreender o próprio quadro clínico e contar com a estrutura familiar para controlar a doença.
Quando alguém fala sobre diabetes, a conversa provavelmente diz respeito ao Tipo 2. Poucas pessoas conhecem as demais variações dela. Mesmo que não seja uma regra, é comum as pessoas desenvolverem Diabetes Tipo 2 após os 40 anos de idade.
Ela surge a partir de uma série de fatores: obesidade, sedentarismo, estresse elevado, tabagismo e maus hábitos alimentares são os principais. Diferente do paciente que possui Diabetes Tipo 1, o organismo de quem tem o tipo 2 produz insulina, mas não consegue utilizá-la da maneira correta. Isso faz com que o nível de glicose no sangue fique elevado.
Quem possui esse tipo de diabetes não sente nenhum sintoma nos primeiros anos que a desenvolveu, por isso é tão importante realizar exames preventivos uma vez por ano. Qualquer pessoa com Diabetes Tipo 2 pode viver sem tomar medicamento, desde que mantenha em equilíbrio o nível de glicose no sangue. Entre todas as variações de diabetes, essa é a única evitável, porque surge dos maus hábitos das pessoas.
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