Pacientes com diabetes têm risco de infarto superior às pessoas com outros problemas de saúde.
A condição clínica do diabético pode levar a complicações que afetam diretamente o coração.
Por isso, você deve saber o que essa enfermidade provoca e como evitar o pior.
Saiba como o diabetes aumenta o risco de infarto.
Risco de infarto é maior em portadores de diabetes e o paciente dessa doença deve seguir um programa preventivo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, o número de mortes relacionadas ao ataque cardíaco é maior do que o registrado como consequência de HIV, tuberculose e câncer de mama.
O perigo aumenta na proporção do desequilíbrio do índice glicêmico. Quanto maior for o nível de glicose no sangue, mais placas de gordura e coágulos se formam nas artérias, dificultando o fluxo sanguíneo. Quando o sangue deixa de circular naturalmente, o coração não recebe oxigênio suficiente e isso é péssimo.
Também há maus hábitos que são agravantes para quem tem diabetes e não segue as recomendações médicas. Tabagismo, dieta rica em gordura e sedentarismo são os principais. Esse estilo de vida potencializa ainda mais o risco de infarto e um acontecimento assim pode ser fatal logo na primeira vez.
Ter diabetes está longe de significar sentença de morte. Trata-se de uma enfermidade bastante séria, porém, o paciente reúne todas as condições de levar a vida normalmente ao se cuidar como é necessário. Agindo assim, com certeza ele também reduz a possibilidade de desencadear outras doenças.
A condição clínica de quem tem diabetes faz com que possam mudar os sinais dados pelo corpo quando começa um infarto. Enquanto os sintomas mais comuns são, por exemplo, forte dor no peito, formigamento no braço e suor, esse tipo de paciente sente falta de ar, mal-estar e talvez até desmaie.
A maneira de notar o infarto é diferente porque a própria condição clínica da pessoa faz com que ela sinta menos dor nesse momento. Em certo aspecto, menor sofrimento é melhor. Entretanto, por outro lado, a redução da sensibilidade mascara o que está ocorrendo e acaba enganando o paciente.
Estatísticas revelam que a quantidade de homens e mulheres que sofrem ataque cardíaco por causa do diabetes é igual. Mesmo assim, é maior o número de mulheres que morre em decorrência do problema no coração. Independentemente do sexo, ambos precisam ficar sempre atentos.
Quem se cuida todos os dias, não apenas reduz a chance de ataque cardíaco, como também aumenta a qualidade de vida no longo prazo. Tudo é uma questão de consciência da própria condição clínica e de disciplina para manter o índice glicêmico em equilíbrio. Nesse caso, ter a informação correta faz toda diferença.
O portador de diabetes tipo 1 tem carência de inulina porque o pâncreas não produz tal substância na quantidade necessária. Por outro lado, quem tem diabetes tipo 2 sofre porque as células são resistentes à insulina. Essas características fazem com que não só os respectivos tratamentos, mas também o risco de infarto seja diferente para cada tipo de paciente.
Como agravante, o diabetes tipo 1 resulta em complicações tanto micro, quanto macro vasculares. Apesar disso, essa variação da doença normalmente não apresenta as mesmas razões de infarto vistas no diabetes tipo 2. Esta modalidade da enfermidade facilmente desencadeia, quando o paciente é descuidado, problemas em relação ao colesterol, a triglicérides e à pressão arterial.
Devido a essas particularidades, o paciente deve ficar em dia com os exames e também seguir com o acompanhamento de um cardiologista. Esse especialista costuma aprofundar a pesquisa a respeito da condição do paciente e pede, entre outros exames, eletrocardiograma, ecodopler e também teste ergométrico. O objetivo geral consiste em verificar a estrutura do coração e se há artérias entupidas.
Veja agora o que o paciente pode fazer no intuito de se prevenir do ataque cardíaco.
O risco cardíaco é maior por causa do diabetes, mas mesmo assim o paciente pode adotar medidas com o objetivo de evitar problemas. Sendo assim, o primeiro passo consiste em seguir as orientações dos seguintes especialistas: endrocrinologista, cardiologista e nutricionista. As principais ações são:
O portador de diabetes não pode fumar, tomar bebida alcoólica, nem abusar da gordura. Inicialmente, a mudança no dia a dia pode dar um pouco de trabalho, porém, é só questão de adaptação à nova realidade. Sendo assim, com o tempo, a rotina entra no modo automático e o corpo agradece.
Cada decisão acertada significa uma possibilidade a menos de elevar o risco de infarto. Portanto, mantenha a disciplina e, consequentemente, o coração saudável.